The article aims to analyze the unique enunciation of the bodies of young black Quilombola women in the land-body-territory movement. The concept announces itself here as the immediate enclosure of 8 young women who narrate about other lives and possible ways of being. Methodologically, the study starts from an intervention research, which used as instruments the field diary, participant observation and collaborative meetings. For 8 months we accompanied rehearsals, debates and field activities. The analysis is based on two bases: the decolonial theoretical-methodological perspective and the concept of land-body-territory. The research shows that the dance group opens up to the approximation of singularities and integration of black Quilombola emotional experiences; resounds on indignation and resistance, presenting another possible world through corporeality, including that dance is preservation of a state of blackness that is inscribed in the body, memory and perception.
Anzaldúa, G. (2005). La conciencia de la mestiza: Rumo a uma nova consciência. Revista Estudos Feministas, 13(3), 704-719. https://doi.org/b4kct4
Butler, J. (2018). Os atos performativos e a constituição do gênero: Um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista. Jamille Pinheiro Dias (Trad.). Caderno de Leituras, (78).
Junior, D. R. do C., Oswald, M. L. M. B., & Pocahy, F. A. (2018). Gênero, sexualidade e juventude(s): Problematizações sobre heteronormatividade e cotidiano escolar. Civitas: Revista de Ciências Sociais, 18(1), 124-137. https://doi.org/m452
Du Bois, W. E. B. (2021). As almas do povo negro. Veneta.
Fernandes, S. L., Gonçalves, B. S., & Silva, L. S. P. (2022). Psicologia, povos tradicionais e perspectivas de(s)coloniais: Caminho para outra Psicologia. Psicologia: Ciência e Profissão, 42, 1-14. https://doi.org/m453
Ferreira, J. & Hamlin, C. (2010). Mulheres, negros e outros monstros: Um ensaio sobre corpos não civilizados. Revista Estudos Feministas, 18(3), 811-836. https://doi.org/fvhf55
Geertz, C. (2008). A interpretação das culturas. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.
Gomes, W. S., Gurgel, I. G. D., & Fernandes, S. L. (2021). Saúde quilombola: Percepções em saúde em um quilombo do agreste de Pernambuco/Brasil. Saúde Soc, 30(3), 1-12. https://doi.org/m46d
Haesbaert, R. (2020). Do Corpo-Território ao Território-Corpo (da Terra): Contribuições decoloniais. GEOgraphia, 22(48). https://doi.org/gnpknv
Hampaté Bâ, A. (2010). Tradição Viva. En J. Ki-Zerbo (Ed.), História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África, (pp. 167-212). Unesco, Ministério da Educação do Brasil.
Hernández, D. T. (2017). Una mirada muy otra a los territorios-cuerpos femeninos. SOLAR, Revista de Filosofía Iberoamericana, 12-1(12), 56-71.
Hooks, B. (2020). E eu não sou mulher?: Mulheres negras e feminismo. Rosa dos Tempos.
Lindón, A. (2012). Corporalidades, emociones y espacialidades: Hacia um renovado betweenness. Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, 11(33), 698-723.
Lugones, M. (2014). Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, 22(3), 935-952. https://doi.org/10.1590/%25x
Maldonado-Torres, N. (2018). Analítica da colonialidade e da decolonialidade: Algumas dimensões básicas. En J. Bernadino-Costa, N. Maldonado-Torres, & R. Grosfoguel, Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico, (pp. 27-53). Autêntica Editora.
Maraschin, C. (2004). Pesquisar e intervir. Psicologia & Sociedade, 16(1), 98-107. https://doi.org/fqf2hv
Martins, L. (2002) Performance do tempo espiralar. En G. Raveti & M. Arbex, Performances, exílio, fronteiras: Errâncias territoriais e textuais, (pp. 69-92). UFMG, Poslit.
Nascimento, B. (2006). Kilombo e memória comunitária: Um estudo de caso. En A. Ratts (Org.), Eu sou atlântica: Sobre trajetória de vida de Beatriz Nascimento, (pp. 109-115). Imprensa Oficial do Estado.
Quijano, A. (2010). Colonialidade do poder e clas-sificação social. En B. S. Santos & M. Meneses (Eds.), Epistemologias do Sul, (pp. 73-118). Cortez.
Rocha, M. L. (2006). Psicologia e as práticas institucionais: A pesquisa-intervenção em movimento. Psico, 37(2), 169-174. Recuperado de https://shorturl.at/KfoYJ
Santos, A. B. (2015). Colonização, quilombos, modos e significados. UnB.
Santos, A. B. (2023). A terra dá, a terra quer. Ubu Editora.
Silva, L. S. P., Silva, G. B., Fernandes, S. L., Galindo, D. C. G., & Cazeiro, F. (2022). A produção da identidade política de mulheres em uma comunidade quilombola do Sertão Alagoano. Psicologia: Ciência e Profissão, 42, 1-15. https://doi.org/10.1590/1982-3703003e240443
Silva, R. A. & Menezes, J. A. (2021). Jovens estudantes da periferia urbana de Garanhuns/PE: Discursos relacionados à sexualidade. Estudos de Psicologia, 26(1), 56-67. https://doi.org/10.22491/1678-4669.20210007
Sousa, M. S. R. & Santos, J. J. F. (2019) Territorialidade quilombola e trabalho: Relação não dicotômica cultura e natureza. Revista Katálysis, 22(1), 201-209. https://doi.org/m46p
Streva, J. M. (2016). Colonialidade do ser e corporalidade: O racismo brasileiro por uma lente descolonial. Revista Antropolítica, 1(40), 20-53. https://doi.org/10.22409/antropolitica2016.1i40.a41776